"Aconchegado no meu “mundo” familiar e sentado na minha cadeira de madeira que me deixa curvar sobre a escrivaninha que acaricia o papel que recebe os meus pensamentos e “entende” os meus momentos de reflexão, com a escuridão da rua a chegar à janela e os cedros muito altos a ramalhar com o vento, penso no quotidiano dos que vivem sós ou procuram no bulício da cidade a evasão para as preocupações que os afligem, que os torturam, que lhes provocam angústia e solidão.
Presente na minha matriz, os versos de um poeta brasileiro “por sobre a solidão do mar, a lua flutua”, versos que me ajudam a tentar procurar e compreender (eu, um homem feliz, no entendimento do que é ser feliz) as razões que presidem aos meus semelhantes que, todos os dias, atapetam bancos de jardim, aquecem muros da cidade, preenchem horas de conversa e suportam minutos e minutos de intenso frio.
(...)"
Diário As Beiras, 23/12/2005.
o problema do golfe
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