“Decorridos cerca de sete séculos e meio (desde o reinado de D. Afonso III, rei de 1248 a 1279), Portugal apresta-se para perder a sua identidade monetária. Desde 1 de Janeiro de 1999, data da introdução do Euro na União Económica e Monetária, passou a existir uma moeda única na Europa, o Euro. Doze países, incluindo o nosso (inicialmente apenas onze), aderiram à nova moeda nascida sete anos após a assinatura do Tratado de Maastricht. E, assim, em 1 de Janeiro de 2002, obrigatoriamente, o povo lusitano, passará a comprar rebuçados de Arcos de Valdevez, pastéis de Santa Clara, nevadas de Penacova, mel do Espinhal, barros de Molelos, rendas de Semide, galos de Barcelos, chanfana do Senhor da Serra, leitão da Bairrada, mantas do Alentejo, vinho do Porto, tapetes de Arraiolos, pão de ló de Ovar, presunto de Lamego, alheira de Mirandela, capuchas de Montemuro, barros de Nisa, queijadas de Sintra, capotes de Beja, laranja de Silves, queijo da Serra da Estrela e aventais do Minho, em euros.”
Boletim do GAAC, 60, 7 de Janeiro de 2001.
o problema do golfe
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"A ideia foi reprovada pelos três vereadores do PS presentes, bem como pelo
vereador da CDU, Gouveia Monteiro. Este último enfatizou o facto de incidir
sob...
Há 16 anos