“Os foguetes guardados ao longo do ano e resultantes da oferenda aos fiéis ao santo padroeiro, como pagamento de promessa, por ocasião das festas em sua honra, ficam reservados para estoirar nos céus e iluminar o espaço, quando o Menino nasce e o Novo Ano entra na História da Humanidade.
No presente Natal ‘regressei’ à lareira rural e ao convívio comunitário. Regressei ao passado bem vivo na actualidade. A geração dos nossos dias soube reviver a herança herdada e dá-la a conhecer aos que amanhã serão homens.
É, esta herança que falta aos intelectuais de gabinete, aos escrivas palavrosos e aos que olham para o seu umbigo como centro do universo (será que, como eu, já o olharam em Delfos – Grécia?).”
Correio de Coimbra, 05/01/2006.
No presente Natal ‘regressei’ à lareira rural e ao convívio comunitário. Regressei ao passado bem vivo na actualidade. A geração dos nossos dias soube reviver a herança herdada e dá-la a conhecer aos que amanhã serão homens.
É, esta herança que falta aos intelectuais de gabinete, aos escrivas palavrosos e aos que olham para o seu umbigo como centro do universo (será que, como eu, já o olharam em Delfos – Grécia?).”
Correio de Coimbra, 05/01/2006.
