“Realmente, a ‘sabedoria popular’ acertava e acerta. Enquanto a neblina permanecer sobre o monte, a chuva, normalmente miudinha, não se vai embora.
Hoje, que me encontro na vila, na minha moradia que fica, frente, mas longe, embora do escritório em que escrevo este apontamento visiono bem o Monte de Vez, o morro está prenhe de nevoeiro e a chuva não cessa de cair, não forte, mas, como outrora, ininterrupta e miudinha.
São estes elementos que me acompanham desde a infância (…) que me proporcionam uma visão alargada e concreta da vida na aldeia, do coração do povo, a cultura popular, que para alguns homens do teatro de Coimbra é de valor secundário.”
Correio de Coimbra, 05/01/2006.
Hoje, que me encontro na vila, na minha moradia que fica, frente, mas longe, embora do escritório em que escrevo este apontamento visiono bem o Monte de Vez, o morro está prenhe de nevoeiro e a chuva não cessa de cair, não forte, mas, como outrora, ininterrupta e miudinha.
São estes elementos que me acompanham desde a infância (…) que me proporcionam uma visão alargada e concreta da vida na aldeia, do coração do povo, a cultura popular, que para alguns homens do teatro de Coimbra é de valor secundário.”
Correio de Coimbra, 05/01/2006.
