"O espectáculo foi anunciado como 'o grande evento musical de Coimbra em 2003', por trazer a ópera de Inês de Castro, do compositor italiano Giuseppe Persiani, ao Páteo da Universidade. A lotação do espaço era de 2500 lugares e os bilhetes foram vendidos a 32,5, 22,5 e 15 euros. Antes e depois de ter assinado um protocolo com o produtor, a Câmara de Coimbra já tinha avançado com 200 mil euros, comprometendo-se mais tarde a pagar mais 50 mil euros, pelo trabalho de publicidade e divulgação feito pelo produtor.
'A receita da venda dos bilhetes reverteria para a Câmara, mas acabámos por nunca saber qual foi o total da venda dos bilhetes, que podiam ser comprados em vários locais', acrescenta Mário Nunes.
(…) 'Troquei vários ofícios e o produtor ia sempre adiando o momento de fazer contas, depois já nem respondia às cartas da Câmara, que começaram a chegar devolvidas. As empresas onde ele funcionava desapareceram e já ninguém atendia os telefones. O senhor desapareceu e até dizem que já saiu do país', acrescenta-nos o vereador. 'É uma burla o que ele fez à Câmara de Coimbra, com a agravante de ter dito a outras empresas de Coimbra que não lhes pagava porque a autarquia não cumpriu o acordo e também não lhe pagava. Até pôs a Câmara em cheque', sublinhou o autarca.”
Diário de Coimbra, 12/01/2005.
'A receita da venda dos bilhetes reverteria para a Câmara, mas acabámos por nunca saber qual foi o total da venda dos bilhetes, que podiam ser comprados em vários locais', acrescenta Mário Nunes.
(…) 'Troquei vários ofícios e o produtor ia sempre adiando o momento de fazer contas, depois já nem respondia às cartas da Câmara, que começaram a chegar devolvidas. As empresas onde ele funcionava desapareceram e já ninguém atendia os telefones. O senhor desapareceu e até dizem que já saiu do país', acrescenta-nos o vereador. 'É uma burla o que ele fez à Câmara de Coimbra, com a agravante de ter dito a outras empresas de Coimbra que não lhes pagava porque a autarquia não cumpriu o acordo e também não lhe pagava. Até pôs a Câmara em cheque', sublinhou o autarca.”
Diário de Coimbra, 12/01/2005.