“A segunda nota ‘cientista’ informa que segundo um estudo publicado nos anos 90, pelo mesmo senhor, a travessia a pé do Mar Vermelho pelos Hebreus – após Moisés ter separado as águas – poderia explicar-se por um fenómeno meteorológico, em que ‘ventos moderados a soprar durante várias horas no golfo de Suez tiveram por efeito afastar águas de fraca profundidade num muro de 2,5 metros de altura. Depois, bastou uma simples mudança na direcção dos ventos para fazer desmoronar esse muro de água’.
Se não tivesse lido e que me tivessem contado, ria com a anedota. Mas, a notícia ter saído com uma amplitude tão grande, deu-me tristeza, pois o ‘cientista’ continuou a ignorar as capacidades de raciocínio das pessoas. Desta maneira, concluo que Moisés estava com os Hebreus junto ao Mar Vermelho e esperou que os ventos moderados chegassem (leu o boletim meteorológico do dia e as previsões dos dias seguintes) para partir. As águas arredaram-se por longas horas e Moisés pôs a multidão de Hebreus em corrida acelerada. Logo que chegaram ao lado contrário, os ventos mudaram e o muro de água desmoronou-se, voltando tudo à normalidade. A travessia fora feita a pé enxuto.”
Preto no Branco, 16, “Crónica de Mário Nunes”, Maio de 2006.
Se não tivesse lido e que me tivessem contado, ria com a anedota. Mas, a notícia ter saído com uma amplitude tão grande, deu-me tristeza, pois o ‘cientista’ continuou a ignorar as capacidades de raciocínio das pessoas. Desta maneira, concluo que Moisés estava com os Hebreus junto ao Mar Vermelho e esperou que os ventos moderados chegassem (leu o boletim meteorológico do dia e as previsões dos dias seguintes) para partir. As águas arredaram-se por longas horas e Moisés pôs a multidão de Hebreus em corrida acelerada. Logo que chegaram ao lado contrário, os ventos mudaram e o muro de água desmoronou-se, voltando tudo à normalidade. A travessia fora feita a pé enxuto.”
Preto no Branco, 16, “Crónica de Mário Nunes”, Maio de 2006.