“[António] Esparza comete, também, aos seus trabalhos um movimento bem perceptível nos trejeitos, nos gestos, nos olhares, nas atitudes de cada protagonista. Os contrastes entre o recato de outrora e a liberdade de hoje, em que o cavaleiro, o herói, se abeira da sua amada e esta se encontra quase desnuda, revela o propósito provocador para que o leitor se prenda a uma leitura mais prolongada da sua obra. Há dinamismo pulsante, uma estética perfumante, um sentimento de aparente calma, mesmo laivos de romantismo, uma interactividade musculada de observação, em que as sombras se misturam com a luz, oferecendo uma simbologia gratificante na globalidade do quadro.”
Diário de Coimbra. “Artista do México expõe em Coimbra”, 18/06/2006.
Diário de Coimbra. “Artista do México expõe em Coimbra”, 18/06/2006.