“Partimos. A estrada de terra batida conduziu-nos à nascente. 'Proibido tomar banho'. A represa, lá no cocoruto da serra, tem água, que abastece diversas povoações do concelho de Penela, descendo desfiladeiros e ultrapassando subidas e curvas de nível, para se enclausurar em tubos de cimento e canos de metal, e sair nas torneiras das habitações, nos jardins das casas e encher as piscinas artificiais dos que usufruem de melhor qualidade de vida.
Regressámos às piscinas naturais pela mesma estrada. Passámos na Malhada Velha e chegámos às Relvas. Estrada bem pavimentada. Cortámos à esquerda e, depois da muitas curvas, suaves, atingimos o cruzamento para o São João do Deserto. Deixámos o alcatrão e movimentando-nos em boa estrada de terra abatida, parámos no largo que leva ao penedo e à capela. Ali estivemos até ao fim do dia. Saboreámos o magnífico horizonte.
Uma tarde agradável, um convite que deixamos aos leitores. Porém, sejam diferentes de nós. Levem um farnel, uma manta, uns calções e beneficiem do quadro natural que lhes é oferecido, gratuitamente: piscinas naturais da Louçainha; sossego e beleza; cenário de variadas cores; sons melodiosos das aves; higienização do organismo; espaço para reflectir, sonhar e viver sonhos cor de rosa; lugar para unir o céu à terra.
Se tiver oportunidade, parta à descoberta deste paraíso. Tome a estrada que conduz à Vila do Espinhal. Depois é fácil, é barato, e retemperador. Voltará, temos a certeza.”
O Castanheirense, “Piscinas da Louçainha e São João do Deserto”, 2002.
Regressámos às piscinas naturais pela mesma estrada. Passámos na Malhada Velha e chegámos às Relvas. Estrada bem pavimentada. Cortámos à esquerda e, depois da muitas curvas, suaves, atingimos o cruzamento para o São João do Deserto. Deixámos o alcatrão e movimentando-nos em boa estrada de terra abatida, parámos no largo que leva ao penedo e à capela. Ali estivemos até ao fim do dia. Saboreámos o magnífico horizonte.
Uma tarde agradável, um convite que deixamos aos leitores. Porém, sejam diferentes de nós. Levem um farnel, uma manta, uns calções e beneficiem do quadro natural que lhes é oferecido, gratuitamente: piscinas naturais da Louçainha; sossego e beleza; cenário de variadas cores; sons melodiosos das aves; higienização do organismo; espaço para reflectir, sonhar e viver sonhos cor de rosa; lugar para unir o céu à terra.
Se tiver oportunidade, parta à descoberta deste paraíso. Tome a estrada que conduz à Vila do Espinhal. Depois é fácil, é barato, e retemperador. Voltará, temos a certeza.”
O Castanheirense, “Piscinas da Louçainha e São João do Deserto”, 2002.