“Na área económica, apesar da fertilidade do solo, da qualidade de vida dos naturais em relação a outras terras da região, do desafogo económico dos seus moradores, da pujante floresta onde o castanheiro e o carvalho alimentavam também, as famílias, valendo-se dos produtos (madeira, lenha e frutos), da riqueza pastoril e do bom azeite, o morador ‘sonhou’ ir mais longe e proporcionar a si e aos seus uma vida ainda melhor. O estatuto cultural dimensionou outra atitude do êxodo, já que os naturais detentores do 2.º grau de instrução primária, obtida nas escolas da aldeia (havia uma escola para o masculino e outra para o feminino), começaram a olhar para mais longe e atentaram na incompatibilidade existente entre a instrução primária, o labor do campo e as possibilidades de ascender a outros cargos e a outras profissões, já que Carvalho não oferecia mais cursos. A importância do social no diálogo com outras populações, na aquisição de novos relacionamentos, na promoção de outras iniciativas, no partilhar de acções com outras pessoas através da criatividade, das capacidades, do dinamismo, bem como da possibilidade de ser mais útil à sociedade, contribuiu, ainda, para a saída da povoação. E, destes pressupostos e rasgos de decisão, os habitantes de Carvalho demandaram novas terras e nelas assumiram lugares no comércio, na indústria, nos serviços, nas profissões liberais, no ensino, na educação, na carreira pública e noutras áreas, vindo a desempenhar cargos de insofismável relevo e de assumida responsabilidade económica, social, cultural e mesmo, política.”
“Notas históricas de Carvalho”, in
carvalho.no.sapo
o problema do golfe
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"A ideia foi reprovada pelos três vereadores do PS presentes, bem como pelo
vereador da CDU, Gouveia Monteiro. Este último enfatizou o facto de incidir
sob...
Há 16 anos