“Não queremos condenar ninguém por utilizar este gesto, para muitos difícil, mas imperioso para viver. Pensamos, contudo, que em muitas situações o "espectáculo" da pedincha é deprimente, sobretudo quando envolvem instituições que, não teriam necessidade dessa acção. Exemplificamos os bombeiros voluntários. Em cruzamentos rodoviários, três, quatro, meia dúzia de soldados da paz, postam-se nestes locais e, sem mais delongas, fardados, estendem a mão aos automobilistas, à 'caridade'. Discordamos, desde sempre, desta atitude, porque achamos ser desprestigiante para a instituição e de pouca dignidade para os bombeiros.
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O apontamento de hoje, justifica-se porque, mais uma vez, num nó rodoviário em que passámos, bombeiros fardados, quase ‘obrigavam’ (colocando-se a meio da faixa de rodagem) os automobilistas a parar para deixarem nos sacos que ostentavam, alguns cêntimos ou euros. Será bom para as Associações de Bombeiros? Não representa viverem da "caridadezinha" anónima? E, os Bombeiros gostam deste trabalho? Por isso, somos avessos aos peditórios acomodados nas premissas que debitámos neste texto.”
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O apontamento de hoje, justifica-se porque, mais uma vez, num nó rodoviário em que passámos, bombeiros fardados, quase ‘obrigavam’ (colocando-se a meio da faixa de rodagem) os automobilistas a parar para deixarem nos sacos que ostentavam, alguns cêntimos ou euros. Será bom para as Associações de Bombeiros? Não representa viverem da "caridadezinha" anónima? E, os Bombeiros gostam deste trabalho? Por isso, somos avessos aos peditórios acomodados nas premissas que debitámos neste texto.”
O Castanheirense, “Peditórios e mais peditórios”.
